segunda-feira, 26 de maio de 2014

Angra dos Reis - Rio de Janeiro



Angra dos Reis é um município brasileiro situado no oeste do estado do Rio de Janeiro. Hoje em dia, devido à beleza de suas praias e das regiões próximas, Angra virou ponto forte do turismo não só estadual, mas também nacional. Possui 365 ilhas, muitas delas tendo por donos celebridades nacionais e internacionais, sendo a maior de todas denominada de Ilha Grande.

A Ilha Grande é a maior das ilhas do litoral de Angra dos Reis. É uma ilha de 193 km² com relevo acidentado e montanhoso, cujas maiores elevações são o Pico da Pedra D'Água (1 031 metros) e o Pico do Papagaio (982 metros), sendo este último o mais famoso, devido a sua forma pitoresca. As costas da ilha são recortadas por inúmeras penínsulas e enseadas (sacos), formando várias praias. A vegetação é exuberante, formada por mata atlântica, mangue e restinga.

A principal localidade da ilha é a Vila do Abraão, com, aproximadamente, 3000 habitantes e que concentra a maior parte da infraestrutura da ilha, como posto de saúde, escola primária, posto dos correios e destacamentos do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Um serviço de barcas liga diariamente a Vila do Abraão com Angra dos Reis e Mangaratiba, no continente. A vila conta, também, com ampla oferta de pousadas, Camping, bares, restaurantes e comércio para turistas. Além desta, existem algumas outras pequenas comunidades espalhadas pela ilha também dotadas de infraestrutura turística, como Praia Grande e Enseada do Bananal.

As atividades econômicas giram em torno da pesca e, principalmente, do turismo. A ilha oferece, atualmente, muitas alternativas turísticas: passeios de barco, praias com águas calmas para mergulho em família, praias destinadas à prática de esportes como o surfe e o Mountain-bike, trilhas ecológicas por dentro da mata ao centro da ilha, além de algumas atrações históricas.

Há na Ilha 4 (quatro) unidades de conservação, são elas: Parque Estadual da Ilha Grande e o Marinho do Aventureiro, Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, cujo acesso é somente permitido a pesquisadores e pessoas autorizadas pelo INEA, e APA de Tamoios. As áreas de proteção ambiental visam a garantir a proteção da grande reserva de mata atlântica ainda existente e da vida marinha existente no entorno da ilha.
Embora mais lembrada por suas ilhas e pela beleza natural, Angra dos Reis possui um rico acervo patrimonial, com inúmeros prédios tombados pelo IPHAN. Seu conjunto arquitetônico é composto por grandes sobrados coloniais, como a Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis e edifícios religiosos, como a igreja de Santa Luzia e a igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição, assim como as ruínas do convento de São Bernardino de Sena e o convento do Carmo de Angra dos Reis. Na igreja de Nossa Senhora da Lapa, de 1752, funciona um museu de arte sacra com rico acervo.Em Angra todos os caminhos levam ao mar, sendo assim, a melhor forma de conhecê-la é de barco.A vida noturna é sempre em alguma ilha, com festas animadas, com direito a pista de dança e DJ’s, além dos restaurantes. Vá preparado para passar a madrugada, pois as baladas não costumam terminar antes do sol raiar.

Alcantara - Maranhão



É um município do estado brasileiro do Maranhão.Integra a Região Metropolitana de São Luis. Sua população estimada em 2004 era de 22.165 habitantes. Possui uma área de 1495,6 km².

A zona do atual município era habitada por índios tupinambás, numa aldeia chamada Tapuitapera. Os franceses estabeleceram-se aqui no início do século XVII sendo expulsos pelos portugueses. A povoação foi elevada a vila de Santo António de Alcântara em 1648 e foi durante o período colonial um importante centro agrícola e comercial. No século XIX a cidade entra num período de decadência.

Perto de Alcântara, há um centro espacial do qual são lançados os veículos lançadores de satélites no âmbito da Missão espacial completa brasileira. É o CLA - Centro de Lançamento de Alcântara. Na América Latina o CLA é o único concorrente do Centro Espacial de Kourou situada na Guiana Francesa, mas ao contrário deste, o centro espacial brasileiro não opera lançamentos constantes em razão de atrasos logísticos e tecnológicos.

Fica também perto desta cidade a ilha do Cajual, um importante sítio arqueológico do Maranhão. A presença de fósseis de espécies que também viveram na África pode comprovar que a África e a América do Sul já foram um só continente. A cidade também é muito conhecida pelos seus doces de espécie. A festa do Divino Espírito Santo ("festa do Divino") é bastante difundida no estado, já que são aproximadamente 15 dias de festa durante a qual são servidos de graça "licores" e doces.

Aracaju - Sergipe



Praia dos Artistas, Aruana, Praia do Refúgio, Atalaia e Atalaia Nova para curtir a areia e o mar. Nordestinidade, palmeiras, peixe bom, vida saudável e muita dança. Ao longo do ano, festejos populares de antiga tradição: Reisado, Caboclinho, Cacumbi, Taieira, Sarandaia, Lambe Sujo,Samba de Coco, Pisa Pólvora, Pré-Caju, Forró Caju, São Pedro, Santo Antônio e São João… Aracaju é sol e festa que não acaba mais.

Tranquila vila de pescadores que o comércio do açúcar transformou em capital do estado, Aracaju é hoje uma cidade moderna, mas guarda um quê especial. Menos concorrida que outras capitais praianas, ela soube preservar sua originalidade de cidade nordestina, de clima amigável e descontraído. Os prédios baixos facilitam a circulação da brisa marítima, que ameniza o calor, e a escolha da bicicleta como transporte contribui para a boa qualidade do ar.

A história de Aracaju está ligada à de São Cristóvão, a antiga capital de Sergipe. A distância de mais de 20 km entre São Cristóvão e o mar dificultava o comércio do açúcar e, para não perder o contato com a atividade exportadora, transferiu-se a capital para a pequena vila de pescadores às margens do Rio Sergipe, perto de onde ele deságua no mar. Surgiu, então, Aracaju, uma cidade planejada que, já em 1900, tinha bondes de tração animal e um cinema. E o patrimônio arquitetônico deixado em São Cristóvão foi sendo compensado pelas construções que, da pequenina Igreja de Santo Antônio, no alto de uma das poucas elevações, à bela Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros, sobre o Rio Sergipe, compõem a alegre fisionomia da capital sergipana.

Praia de Canoa Quebrada - Céara




Conhecida como a pérola da costa leste do Ceará , Brasil , é um resort de praia turística internacional 164 quilômetros de Fortaleza , no município de Aracati .

Esta pequena vila de pescadores, entre dunas e falésias, tem boa vista e está se tornando popular entre os turistas. A rua principal de Canoa, onde a maioria de alojamento, restaurantes e lojas estão concentrados, é chamado Broadway . As noites de Canoa Quebrada são conhecidos pela animação e diversidade.

A Autoridade de Turismo do Ceará classifica Canoa Quebrada como a atração turística mais importante do Estado, depois de Fortaleza.

Atividades turísticas incluem atividades ao ar livre tais como excursões em buggies, equitação, vela em um barco 'jangada', mountain bike, sandboard, kitesurf e windsurf *.

O local é servido por Dragão do Mar Aeroporto , localizado perto de Aracati.

CLIMA

O clima da região é semi-árido. A temperatura média anual é de cerca de 27 ° C - com máxima média anual de 38 ° C , e mínima de 21 ° C. O sol está presente quase o ano inteiro, com chuva geralmente apenas entre março e maio.

sábado, 24 de maio de 2014

Balneário Camboriú - Santa Catarina



Balneário Camboriú é um município da Região Metropolitana da Foz do Rio Itajaí, no litoral norte do estado de Santa Catarina, no Brasil. Possui, segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no ano de 2010, uma população de 108 089 habitantes, sendo o 11º município mais populoso do estado e o 2º menor em área total.

Destaca-se como o município com maior densidade demográfica de Santa Catarina, com mais de 2 350 habitantes por quilômetro quadrado. Balneário Camboriú possui uma das maiores densidades de prédios do Brasil. Apesar de possuir pouco mais de 100 000 habitantes, sua estrutura de edifícios comporta aproximadamente 1 000 000 de pessoas, marca frequentemente ultrapassada na alta temporada. Balneário Camboriú foi eleito o município com melhor qualidade de vida do litoral catarinense, sendo a segunda do estado, ficando atrás apenas de Florianópolis.

Santos - São Paulo



Entre os principais pontos turísticos de Santos além de suas praias, podemos citar os Jardins da orla de Santos que é o maior jardim frontal de praia em extensão do mundo. O Aquário de Santos (antigo Aquário Municipal de Santos), inaugurado em 1945 pelo então Presidente da República Getúlio Vargas e ampliado em 2006, é o segundo parque público mais visitado do estado e atrai turistas do mundo inteiro. Outros lugares de interesse são a Museu do Café Brasileiro, o Orquidário Municipal, o , Jardim Botânico Chico Mendes, o Teatro Coliseu Santista, o *Panteão dos Andradas, o Monte Serra, e a Estação do Valongo. A Laje de Santos é um lugar muito procurado por mergulhadores. Entre as igrejas de interesse temos a Catedral de Santos, a Igreja Santo Antônio do Embaré, e a Igreja do Valongo.

Santos é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Ipanema - Rio de Janeiro



Ipanema figura entre os principais pontos turísticos da cidade do Rio de Janeiro, tanto para turistas brasileiros quanto internacionais. Todo ano, turistas lotam o tradicional bairro e sua praia, que conta com infraestrutura hoteleira de qualidade.

O Parque garota de Ipanema e a Pedra do Arpoador são pontos turísticos interessantes. Assim como a vista para o Morro Dois Irmãos, um cartão-postal do Rio de Janeiro.

Merece destaque também a Igreja de Nossa Senhora da Paz, recentemente reformada.

Recentemente, também vários albergues têm sido instalados no bairro, o que aumentou consideravelmente o número de jovens de todos os lugares do mundo, nas ruas. Isso valorizou imóveis antes menos procurados, como as casas mais antigas localizadas principalmente nas pitorescas vilas do bairro.

População: a população é de classe média alta à classe alta.

Lapa - Rio de Janeiro



O bairro da Lapa é o reduto boêmio da cidade, com seus bares, botequins e casas de shows embaladas pelo samba, choro e MPB. No começo do século XX, as ruas estreitas do local ferviam com a mistura de boemia, malandragem e intelectualidade. Muitos pintores, poetas, jornalistas, músicos, jogadores de futebol, malandros e prostitutas passaram por lá.

Na década de 30, Noel Rosa e Madame Satã eram figuras carimbadas, mas a decadência do bairro chegou com o fim da década de 70.Hoje, um novo público descobre e valoriza o lugar. São universitários que buscam diversão nos antigos casarões restaurados, tomando chope e ouvindo seus repertórios preferidos.

Algumas das casas mais conhecidas da região são Circo Voador, Teatro Odisséia, Fundição Progresso,Estrela da Lapa, Carioca da Gema, Rio Scenarium, Mangue Seco, entre outras.Mas nem só de diversão vive a Lapa.

Construções tradicionais estão presentes, como os Arcos da Lapa (aqueduto construído para resolver o problema de abastecimento de água, que funciona hoje como viaduto para linha de bondes), o Museu da Imagem e do Som, a Escadaria Selarón (coberta por azulejos coloridos, liga a Lapa a Santa Teresa) e a Igreja Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Destino, cujo nome batizou o bairro.

Chicago - Estados Unidos



Chicago, a cidade dos ventos, uma das maiores e mais dinâmicas dos Estados Unidos, surpreende por suas diferentes facetas. Cenário da guerra dos gangsters de Al Capone e os mocinhos de Eliot Ness na época da Lei Seca, também é o divertido palco das peripécias de Ferris Bueller em Curtindo a Vida Adoidado. Nos esportes, enquanto o querido Chicago Cubs amarga décadas sem títulos, Michael Jordan eternizou os Bulls como uma das maiores equipes de basquete de todos os tempos.

Localizada às margens do gigantesco lago Michigan, a cidade possui uma agradável atmosfera urbana, entre as águas e seus arranha-céus. A Willis Tower (antiga Sears Tower) domina o perfil da cidade, tendo sido por um quarto de século o maior edifício do mundo. Outra vista deslumbrante fica no John Hancock Center, não tão alto, mas mais próximo da margem do lago.

Outras boas atrações na área são o Art Institute of Chicago – onde você encontrará obras de Edward Hopper, Paul Cézanne, Vincent van Gogh e a magnética obra-prima do pontilhismo de Seraut –, uma partida de beisebol no legendário Wringley Field, o Field Museum of Natural History e o Shedd Aquarium. Isso sem falar em um grande número de teatros, parques e até praias para ocupar o seu tempo. Digno de nota é o Millenium Park, que abriga muitos eventos de dança e música abertos ao público em uma ampla área verde. Uma de suas novas marcas registradas é o “feijão” prateado de Anish Kapoor.

Uma outra coisa que você prontamente irá notar por aqui é que enquanto Miami é latina e Nova York uma mistura de tudo que há no mundo, Chicago é bem europeia. Ao menos em termos populacionais. A maior parte de seus habitantes é descendente de alemães, poloneses, ucranianos, gregos e suecos, uma formação étnica que se traduz na gastronomia local. De comidinhas de rua como o gyros (o nosso churrasquinho grego) a alguns dos mais aclamados chefs da América, a cidade oferece uma ampla gama de opções para o turista comilão.

Outra coisa que atrai visitantes à cidade é sua íntima história com a música. Apesar de jazz e blues terem alma no baixo Mississipi, foi mais ao norte, na próspera Chicago, que muitas lendas surgiram. Algumas, literalmente, das calçadas e praças para o palco de grandes clubes. A variedade de boas casas para ouvir obras clássicas e inspiradas jam sessions se concentra nos arredores de Bronzeville, mas há outras alternativas que merecem atenção em outros bairros. Se quiser apreciar este clima musical de forma mais intensa, não perca o Chicago Blues Festival (junho) – que atrai nomes como B.B. King, Lil’Ed Williams e John Lee Hooker – e o Chicago Jazz Festival, no final de agosto.

Além destes dois eventos culturais e as temporadas esportivas, vale a pena pensar no clima para escolher a melhor época para uma visita. Afinal, os extremos climáticos por aqui são extremos. Não é raro a temperatura ultrapassar os 30 graus no verão úmido, superando ocasionalmente os 35 e até os 40. Já o inverno congelante traz nevascas pesadas, ventos cortantes e a marca dos termômetros pode cair próxima a -20 °C. Nem é preciso dizer que primavera e outono são boas épocas para visitar a cidade.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Dallas - Estados Unidos



Quem viveu a década de 1980 certamente se lembrará das malvadezas do personagem J.R. da série Dallas. Jogos de poder, bonança financeira e aquele ar texano meio arrogante eram uma reunião de estereótipos ligados à cidade. Nem tudo era verdade, mas tampouco era muito inventado. Enfim, a megalópole de Dallas-Forth Worth é um poderoso centro econômico e financeiro, tornada protagonista pelo petróleo, hoje mais conhecida pelo dinheiro vindo das telecomunicações e tecnologia.

A maioria dos visitantes brasileiros passa por aqui a negócios ou de passagem, fazendo algum tipo de conexão aérea. Mas vale a pena fazer uma paradinha alongada para curtir um pouco os arredores da região. Em Fort Worth há uma sequência incrível de ótimos museus, atraentes não só por seus extensivos acervos artísticos, mas também por seus edifícios de linhas e conceitos arrebatadores, concebidos por arquitetos renomados como Tadao Ando, Louis Khan e Philip Johnson. No Kimbell Art Museum você se deparará com obras de Fra Angelico, Michelangelo, Caravaggio, Monet, Picasso e Matisse. Logo ali ao lado, no Modern Art Museum, está exposta uma coleção que conta com Andy Warhol, Jackson Pollock e Mark Rothko. Já o Meadows Museum, ao norte do centro de Dallas, possui um interessante acervo hispânico com ícones como Murillo, Velásquez, Goya e El Greco. E, quando precisar de algo mais lúdico e leve, experimente o Museu Nacional das Cowgirls (com seu respectivo Hall da Fama).

Quem curte esportes também não se sentirá órfão por aqui. A cidade é casa de equipes importantes como o Dallas Cowboys (futebol americano), Dallas Stars (hóquei no gelo) e Dallas Mavericks (basquete). Além disso, o popular time de beisebol Texas Rangers manda seus jogos na vizinha Arlington.

Rio Grande do Norte



Ventos fortes, sol, dunas, praias, falésias e a simpatia potiguar acompanham os visitantes por todo o litoral do Rio Grande do Norte. Mas atenção: há muito, muito mesmo a ser explorado fora dos roteiros dos bugues que cortam areias e dunas para cima e para baixo, levando turistas para curtir o melhor do entorno de Natal. Ter como base a linda e receptiva capital do estado, porém, é um luxo do qual não é preciso abrir mão. A Via Costeira tomada de hotéis, o Morro do Careca, aPraia de Ponta Negra, o Forte dos Reis Magos e um charmoso centro histórico estão ali para continuar seduzindo. A atração é tamanha, que existem voos diretos de capitais europeias para Natal, onde desembarcam visitantes estrangeiros que há anos vêm fazendo sua reserva de prazer, comprando casas e terrenos por ali. Estar em Natal abre a possibilidade de fazer um bate-volta a lugares como os parrachos de Maracajaú, como são chamadas as formações de recifes de coral a alguns quilômetros da costa. Contratar um bugue para ir se aventurar nas dunas de Genipabu é um clássico. Assim como rumar para a Praia da Pipa, com rios e lagoas, a vista espetacular da falésia da Praia do Amor, sem contar a observação de golfinhos em passeios de barco. Espere muito agito e badalação em Pipa, especialmente à noite, na Avenida Baía dos Golfinhos.Se o seu negócio é sossego, comece a se afastar um pouco mais da capital. Subindo 100 quilômetros, chegando até onde o mapa do Brasil faz a curva para a esquerda, está São Miguel do Gostoso. O ar rústico e singelo permanece, mesmo com o aparecimento de pousadas e restaurantes na última década. As ruas ainda são de terra e, para onde a vista alcança, há praias belíssimas, com coqueiros, palmeiras e areia fofa. A mais bonita da região éTourinhos, com dunas e formações rochosas. A Ponta do Santo Cristo, com ventos fortes, consolida-se como point para a turma do kitesurfe e do windsurfe. Continuando no sentido esquerdo do mapa, mais 90 quilômetros, está outra miragem, Galinhos, uma vila ainda menor, com pouco mais de 2 mil habitantes. O acesso não é fácil, tem que ser feito de barco ou veículos 4x4, o que garante o isolamento e a calma para desfrutar o marzão verde e lindo. As ruas são de areia e o transporte é feito de charrete. Bugueiros saem de São Miguel do Gostoso e levam até o alto das dunas, passeios de canoa pelo Rio Aratuá e visita à vizinha Galos compõem o pacote de atrações. Mas se estiver sobrando tempo na viagem, considere passar umas noites por ali sem fazer nada.

Piauí



Tudo bem, o Piauí não aparece mesmo nas listas de destinos turísticos mais procurados do Brasil. Para começar, a capital, Teresina, é a única no nordeste que não é banhada pelo mar. Quem procura a brisa marinha para abrandar o calor característico do estado precisa apontar para o alto do mapa, a quase 360 quilômetros da capital. É para balneários como Luís Correia que os próprios piauienses correm nos fins de semana para curtir as areias da bela Praia Macapá, na foz do rio de mesmo nome, e a agitada Atalaia, com uma sequência de bares de madeira cobertos de carnaúba, sempre lotados. Fica ali também a deserta Carnaubinhas, com mata nativa e dunas de areia branca, cujo acesso é feito por estrada sem sinalização ou por trechos de areia pelos quais só passam veículos com tração nas quatro rodas. E você cada vez mais vai ouvir falar de Barra Grande, cujos ventos já atraíram os praticantes de kitesurfe. Em geral quem visita essas paragens parte de Parnaíba, cidade-base para conhecer um dos lugares mais procurados do Piauí, o Delta do Parnaíba, onde longos passeios de barco pelos igarapés do rio vão revelando mangues, dunas, carnaubeiras e lagoas fluviais. A paisagem única desse poderoso encontro do rio com o mar lembra um quebra-cabeça, um labirinto de mais de setenta ilhas fluviais.

Quem resolve explorar a diversidade geográfica do Piauí a partir de Teresina e se dispõe a passar um tempinho ali descobre um lugar acolhedor, com praças e parques que lhe renderam o apelido de Cidade Verde, belas amostras da arte santeira talhada em madeira e o Parque Ambiental Encontro dos Rios Poty e Parnaíba – área de preservação com trilhas, mirantes e passeios pelos dois rios que cortam a capital. Teresina, com moradores simpáticos e falantes – são poucos mais de 800 mil habitantes –, pode ser ponto de partida para o surpreendente Parque Nacional das Sete Cidades, a 200 quilômetros. As estranhas formas rochosas da área despertam a imaginação e há quem enxergue nelas cabeças de índios, tartarugas e elefantes. O calor é muito intenso, por isso o melhor período para fazer a visita é entre janeiro e julho, quando as cachoeiras e piscinas naturais da região estão mais cheias. Os movimentos de placas tectônicas foram responsáveis pela formação desse território misterioso que há centenas de milhares de anos era o fundo do mar. O mesmo fenômeno criou, ao sul do estado, a 500 quilômetros de Teresina, o fantástico sítio arqueológico do Parque Nacional Serra da Capivara, com vestígios que indicam a presença dos grupos humanos ali ainda na pré-história. Em 1991, o parque entrou para a lista de Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco, e não é para menos: numa área de mais de 129 mil hectares, mais de 900 sítios arqueológicos foram catalogados, com a presença de pinturas e gravuras rupestres que têm entre 6 e 22 mil anos. Uma das maneiras mais confortáveis de chegar a São Raimuno Nonato, cidade que em geral é procurada para ter acesso ao parque, tem como ponto de partida Petrolina, em Pernambuco, que tem aeroporto e fica a 300 quilômetros de distância.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Tocantins



O mais novo estado da federação, emancipado em 1989, tem uma economia baseada na pecuária de corte. Palmas, a capital planejada, cresce e se escora não só nessa atividade mas também por ser o ponto de partida para as viagens de aventura que dão fama a Tocantins. As belezas naturais que existem na região sempre estiveram lá mas o acesso desde Goiânia ou Brasília era longo e complicado no passado. Nos últimos vinte anos foram abertas estradas e ficou um pouco mais fácil conhecer, por exemplo, o incrível Parque Estadual do Jalapão, uma área de conservação ambiental de 34.000 quilômetros quadrados que inclui cachoeiras, corredeiras, dunas, chapadas e fabulosas formações rochosas, sem falar de fauna e flora exuberantes. Outra maravilha do estado é a Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do mundo, um santuário ecológico de acesso controlado que, entre setembro e março, tem 80% de sua área inundada pelas águas do Rio Araguaia. Com cerca de 500 espécies de aves, o Parque Estadual do Cantão acolhe também ariranhas, tartarugas, onças-pintadas, jacarés e outros animais selvagens. Em pleno coração do Brasil, os rios Araguaia e Tocantins presenteiam a população com dezenas de praias bastante movimentadas, como a da Tartaruga (no município de Peixe), Ilha Grande (Araguanã), Gaivota (Araguacema) e do Sol (Caseara).

Minas Gerais



Uma das melhores maneiras de conhecer Minas Gerais é à mesa, já que a culinária do estado está entre as mais variadas do país. Receitas como feijão de tropeiro, angu, mandioca e frango com quiabo trazem um pouco da origem indígena, a influência dos desbravadores paulistas e dos escravos africanos, bem como a lembrança do domínio português e da presença de imigrantes espanhóis e italianos. Essa mesma miscigenação marca o povo, acolhedor e amistoso, cujos ancestrais começaram a povoar seu território montanhoso ainda no século 17, atrás de ouro e pedras preciosas. As primeiras descobertas do minério já provocaram uma grande onda migratória, que deu origem à primeira vila mineira, Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo, em 1711. Atual Mariana, esta é uma das joias que compõem o circuito das cidades históricas, que abrange o tesouro arquitetônico de Ouro Preto, Diamantina, Sabará, Tiradentes e Congonhas, onde está a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e os profetas esculpidos por Aleijadinho. Belo Horizonte, cidade planejada e fundada em 1897 para ser a capital do estado, não resistiu ao progresso e hoje é uma das metrópoles do país. Mas preserva sua atmosfera boêmia nos autenticíssimos botecos aliada aos traços do arquiteto Oscar Niemeyer, notável em dezenas de prédios pela cidade, em especial nos arredores da Lagoa da Pampulha. Entre as belezas naturais preservadas do estado, três áreas rivalizam pela primazia: 1. a Serra do Cipó, em que o parque nacional e seus arredores exibem cachoeiras, grutas, cânions e paredões para rapel; 2. a Serra da Canastra, onde está a nascente do Rio São Francisco, com sua vegetação de cerrado e mais cachoeiras; 3. o Santuário Nacional do Caraça, na Serra do Espinhaço, com grutas, piscinas naturais e a constante presença de lobos-guarás no adro da Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, erguida no século 19 em área que hoje pertence ao Parque Natural do Caraça.

Distrito Federal



Demorou dois séculos e quase uma década para que a capital do Brasil viesse a ocupar o Planalto Central, desde que o Marquês de Pombal encomendou, em 1751, uma carta geográfica de Goiás ao explorador italiano Francesco Tosi Colombina. No Brasil Colônia e no período do Império, várias foram as tentativas de transferir a sede do governo para a região Centro-Oeste, até que, na promulgação da primeira constituição da República em 1891, seria finalmente demarcada a área do Distrito Federal. Além de Brasília, inaugurada em 1960, o Distrito Federal compõe-se de dezenove regiões administrativas (RAs), as chamadas cidades satélites. Estima-se que 90% dois 2,5 milhões de habitantes do Distrito Federal vivam nessas RAs, entre as quais estão Sobradinho, Gama, Guará, Taguatinga e Planaltina. A partir de Sobradinho, aliás, tem-se acesso à Chapada Imperial, área de proteção ambiental repleta de trilhas e cachoeiras – são 22 quedas – e habitada por papagaios e araras. Também nos arredores de Brasília está o Salto do Itiquira, uma das maiores quedas d’água do Centro-Oeste, com 168 metros, na cidade goiana de Formosa. Mas as mais importantes atrações turísticas estão mesmo circunscritas ao Plano Piloto, que tem como marca os traços arquitetônicos de Oscar Niemeyer. São palácios e prédios públicos dos Três Poderes, monumentos e pontos emblemáticos, a exemplo daCatedral Metropolitana com seus dezesseis pilares curvados que se fecham no topo para depois se abrirem.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Santa Catarina



Nos 500 quilômetros do litoral catarinense encontram-se talvez as praias mais agitadas no verão brasileiro. Das águas cor verde-esmeralda que fazem de Bombinhas, no norte do estado, um paraíso para mergulhadores à Praia do Rosa e a Guarda do Embaú, reduto de surfistas no sul, a estação é marcada pelos congestionamentos provocados por carros com placas de estados vizinhos e, sim, ainda hoje, vindos também da Argentina. Se Balneário Camboriú ostenta um perfil mais democrático, acolhendo de baladeiros à terceira idade, na capital, Florianópolis, está Jurerê Internacional, uma Miami Beach repleta de mansões e lounges à beira-mar, em que uma garrafa de vinho espumante pode custar quatro dígitos. Sossego? Bem, só mesmo nas suítes de resorts como Costão do Santinho (em Floripa) e Ponta dos Ganchos (em Governador Celso Ramos). Joinville, a primeira, e Blumenau, a terceira cidades mais populosas do estado, são os polos do chamado Vale Europeu, região de colonização alemã e italiana, recentemente descoberto também para o turismo de aventura. Com ponto de partida em Timbó e passagem por nove municípios, ali está o primeiro roteiro de cicloturismo do Brasil. A tranquila Blumenau se transforma numa pequena Munique a cada mês de outubro durante a Oktoberfest, segunda maior festa da cerveja no mundo, atrás apenas da original, na Bavária. Em busca de neve, que tem aparição bissexta, turistas invadem, no inverno, cidadezinhas como São Joaquim e Urubici, na Serra Catarinense, onde, em junho de 1996, foi registrada a temperatura mais baixa do país: 17,8 graus negativos.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Rio Grande do Sul




Ser gaúcho é motivo de muito orgulho para cada um dos 10,5 milhões de habitantes do Rio Grande do Sul. Mais dia menos dia, mesmo quem não é nascido no estado, mas ali vive, começa a adquirir costumes como tomar chimarrão, preparar um bom churrasco, torcer para Internacional ou Grêmio, além de ceder a outras tradições locais. A posição geográfica reforça os laços com argentinos e uruguaios, ressaltados no cantarolar do sotaque, na dieta carnívora e até na adaptação a invernos rigorosos. Considerado por Portugal uma capitania somente em 1807, o território pertencia até então, pelo Tratado de Tordesilhas, aos espanhóis. Ao longo da história, a região foi palco de guerras, como a Cisplatina (1825-1828) e a do Paraguai(1864-1870). No intervalo entre as duas, aconteceram levantes que deram origem ao maior conflito civil do país, a Revolução dos Farrapos (1835-1845), de ideal separatista. As ondas imigratórias também resultaram na formação de uma identidade local, com a chegada de agricultores alemães e italianos, cuja presença marca o turismo da Serra Gaúcha em cidades como Gramado e Canela, muito procuradas na temporada de inverno, e nos municípios que compõem o Vale dos Vinhedos. Entre as belas paisagens do interior, as mais impressionantes estão nos arredores de Cambará do Sul, porta de acesso ao Parque Nacional de Aparados da Serra e à sua grande atração, o Cânion do Itaimbezinho, cujos desfiladeiros de 720 metros de profundidade e 6 quilômetros de extensão são margeados por araucárias.

domingo, 4 de maio de 2014

Mato Grosso do Sul



Com a cidade de Bonito e o Pantanal enriquecendo seu território, bastaria ao Mato Grasso do Sul ter uma capital que recebesse bem os turistas e lhes apontasse os caminhos que levam a essas cercanias de turismo ecológico e de aventura. Mas Campo Grande quer mais e pede aos visitantes que se demorem um pouquinho por ali. Aceito o convite, o melhor a fazer é passear por essa cidade organizada e planejada, com inúmeras áreas verdes como o Parque das Nações Indígenas, de largas alamedas, pista de skate, quadras e teatro de arena. Fica ali também o Museu de Arte Contemporânea e o Museu das Culturas Dom Bosco, com bom acervo sobre os povos indígenas que habitaram – e ainda habitam – o estado. Imigrantes paraguaios, bolivianos e até japoneses também deixaram suas influências culturais na cidade, especialmente na culinária. Na Feira Central, por exemplo, numerosas barracas servem o sobá, macarrão com omelete desfiada, receita trazida pelos japoneses que chegaram de Okinawa no início do século 20.

Menos de 260 quilômetros separam a Cidade Morena, como é conhecida Campo Grande, das águas cristalinas de Bonito e seu apelo irresistível para deixar o corpo flutuar no Aquário Natural da Reserva Ecológica Baía Bonita ou se deixar levar, de snorkel e nadadeiras, pela correnteza do Rio da Prata, na vizinha Jardim. As duas cidadezinhas, na Serra da Bodoquena, convocam também os que gostam de sentir o coração saltar turbinado pela adrenalina. Esses corajosamente fazem um rapel de 72 metros no Abismo Anhumas, a maior caverna submersa do mundo. E há muito mais a curtir pelas trilhas, cachoeiras e grutas que guardam em suas profundezas lagos de águas azuis-turquesas e formações calcárias estranhas e sedutoras.

Mais perto ainda de Campo Grande, a apenas 146 quilômetros, está Aquidauana, um dos pontos de partida para explorar a diversidade do Pantanal, a maior planície alagável do mundo. Os que escolhem ter como base também Miranda ou mesmo Corumbá, já na divisa com a Bolívia, vão desbravar o Pantanal Sul, podendo escolher entre cavalgar, andar de jipe e pescar, instalando-se em hotéis nas próprias cidades, em remotas fazendas de ecoturismo ou em barcos-hotéis. O importante é saber que, qualquer que seja o caminho escolhido para conhecer esse cenário exuberante, os astros do espetáculo são bandos de tuiuiús, pássaro símbolo da região, jacarés, capivaras, cobras, e, com sorte, até a arisca onça-pintada. Seja gentil, dispare apenas suas fotos, saboreie o pintado ao urucum, receita típica do lugar, agradeça e despeça-se deixando tudo como encontrou. Se for pescar, saiba que há regras e fiscalização. De novembro a fevereiro, época das chuvas e da piracema, essa atividade é proibida – tudo para garantir que a vida nos rios do Pantanal seja preservada.

Rio de Janeiro



Do primeiro ao último minuto do ano, não falta o que fazer, o que visitar e o que rever na cidade do Rio de Janeiro, que não por acaso ostenta o rótulo de Maravilhosa. Além das praias e de seus outros dois ícones geográficos – o Corcovado e o Pão de Açúcar – o Rio vem ganhando uma série de atrativos culturais e gastronômicos, bem como incrementando sua rede hoteleira, já no embalo dos dois grandes eventos esportivos dos quais será protagonista: a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Quem deixa a capital e percorre o litoral fluminense encontra praias de beleza raríssima. Ao norte, na Região dos Lagos, estão as dunas de Cabo Frio, as águas translúcidas e frias de Arraial do Cabo, boas para mergulho, a badalação de Búzios e as trilhas rurais de Rio das Ostras. De frente para a Baía da Guanabara, Niterói mostra que a vista para a cidade do Rio não é o único atrativo. Além de oferecer, na sua face voltada para o alto mar, trechos de areia ideais para quem quiser fugir do agito de Ipanema e Copacabana, o município começa a explorar o legado das construções assinadas por Oscar Niemeyer, entre elas o famoso Museu de Arte Contemporânea.

No sentido do sul estão o requinte bucólico de Paraty – cujo sossego só é quebrado nos feriados e em julho, quando acontece a Flip, concorrida festa literária – e as 365 ilhas na Baía de Angra dos Reis (uma para cada dia do ano, dizem), das quais a Ilha Grande é um idílio de mochileiros e estrangeiros. E como nem só de mar se faz um Rio de Janeiro, a região serrana, ainda em recuperação, abriga as lembranças do Brasil Império em Petrópolis, o clima europeu de Nova Friburgo e o turismo ecológico nas cercanias de Teresópolis. Na divisa com Minas Gerais e São Paulo, a região de Visconde de Mauá é destino de casais, sobretudo, que buscam natureza, pousadas charmosas e restaurantes estrelados.

Bahia



A capital estadual é Salvador. Além dela, há outras cidades influentes na rede urbana baiana, como as capitais regionais Feira de Santana e Vitória da Conquista, o bipolo Itabuna-Ilhéus, Barreiras e o bipolo Juazeiro-Petrolina, esta última é um município pernambucano e núcleo, junto com Juazeiro, da RIDE Polo Petrolina e Juazeiro. A essas, somam-se, por sua população e importância econômica, três municípios integrantes da Grande Salvador: Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho; e os municípios interioranos de Alagoinhas, Eunápolis, Jequié, Teixeira de Freitas, Porto Seguro e Paulo Afonso.

Parte mais antiga e um dos primeiros núcleos de riqueza açucareira da América Portuguesa, recebeu a Bahia imenso contingente e enorme influência de trabalhadores compulsórios africanos, trazidos pelos colonizadores europeus para seus engenhos e fazendas, em especial do Golfo da Guiné, das antigamente chamadas costas dos escravos, da pimenta,do marfim e do ouro, no oeste africano, com destaque para o país iorubá e o antigo reino de Da omé. Diferentemente disso, muito depois, o Rio de Janeiro recebeu escravos de Angola e Moçambique. Assim, a influência da cultura africana na Bahia permaneceu alta na música, na culinária, na religião, no modo de vida de sua população, não só ao redor de Salvador e Recôncavo baiano, mas, principalmente, em toda a costa baiana. Um dos símbolos mais importantes do estado é a da negra com o tabuleiro de acarajé, vestida de turbante, colares e brincos dourados, pulseira, saias compridas e armadas, blusa de renda e adereços de pano da costa, a típica baiana.

Foi na Bahia, entre Santa Cruz de Cabrália e Porto Seguro, que a frota de Pedro Álvares Cabral ancorou, no ano de 1500, marcando o descobrimento do Brasil pelos europeus e a celebração da primeira missa, na praia da Coroa Vermelha, feita por frei Henrique Soares de Coimbra. É de se destacar também o decreto de abertura dos portos às nações amigas, promulgada em 28 de janeiro de 1808 por meio de uma Carta Régia pelo príncipe regente D. João VI de Portugal, na Capitania da Baía de Todos os Santos, acabando com o monopólio comercial e abrindo a economia brasileira para o comércio exterior. Em 1º de novembro de 1501, o navegante florentino Américo Vespúcio, a serviço da Coroa portuguesa, descobriu e batizou a Baía de Todos-os-Santos, maior reentrância de mar no litoral desde a foz do Rio Amazonas até o estuário do Rio da Prata. A povoação formada nessas margens tornou-se a primeira sede do governo-geral em março de 1549 com a chegada do fidalgo Tomé de Sousa, a mando do rei D. João III de Portugal para fundar a que seria, pelos próximos 214 anos, a cidade-capital da América portuguesa, Salvador.

Sao Paulo



Bela, rica, intelectual, democrática, viva, esportiva, cultural, sentimental, romântica, moderna, séria, extrovertida, profissional. Afinal, o que define São Paulo? Não há absolutamente nenhum adjetivo que consiga decifrar com exatidão o que representa uma das megacidades do mundo.

Minuciosamente desenhada por multinacionalidades, culturas, crenças, formações e ideais, a grande metrópole bandeirante é verdadeiramente cosmopolita, por vocação e adoção. É italiana, alemã, judaica, portuguesa, japonesa, chinesa, francesa, africana, árabe, espanhola, latina, brasileira, paulistana. Estas e outras tantas faces estão presentes na arquitetura dos prédios, nas ruas, no paladar refinado de suas sugestões gastronômicas e nos trajes e trejeitos de uma gente que não pára, dia-a-dia escrevendo valorosamente a história da cidade.

Podemos descrever a grandeza paulistana de muitas maneiras. Destacando que ela abriga o maior complexo hoteleiro da América Latina, o mais completo centro hospitalar do país e concentra em seu território o maior pólo cultural brasileiro. É ainda uma das capitais internacionais da gastronomia, destino fixo de grandes eventos, feiras e exposições mundialmente reconhecidas, sede de centros acadêmicos e de pesquisas conceituados, entre outras tantas referências.

A capital paulista é um dos poucos lugares capazes de mesclar harmoniosamente modernidade e história. Já foi palco de acontecimentos marcantes que envolvem desde as margens do Ipiranga, passando por revoluções políticas, culturais e protestos em favor da democracia. Abriga centenas de cinemas, museus, teatros, áreas de patrimônio histórico-cultural, parques, casas de espetáculos, parques temáticos, restaurantes, bares, hotéis, espaços para eventos, feiras, shopping centers, ruas de comércio especializado.